SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENTO GONÇALVES

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04/12/2017

Assessor Jurídico da Fesismers fala sobre Previdência em visita ao SEC-BG

Na última semana esteve em Bento Gonçalves visitando a sede do SEC-BG o Assessor Jurídico da Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Estado do Rio Grande do Sul (FESISMERS), João Artur Bortoluzzi. O jurista que junto a Federação representa os interesses dos servidores públicos municipais no Estado, estima uma categoria com aproximadamente 300 mil servidores no Rio Grande do Sul.

João tem visitado os municípios e falado sobre os impactos da “mentirosa reforma previdenciária” que está sendo proposta pelo Governo Federal. “O que está sendo proposto é um retrocesso social, e o governo tem vendido inverdades ao povo brasileiro. A reforma é mais uma ação centralizadora do Estado que acabará por gerar subempregos e diminuição da distribuição previdenciária, ou seja, governo vai arrecadar mais em cima do trabalhador”, alerta Bortoluzzi.

Ainda conforme Artur, a administração pública precisa rever a forma de distribuição e arrecadação no país. “As mudanças são necessárias, mas é preciso que sejam efetivas. O que precisa mudar é o fluxo do dinheiro no país, onde mais recursos devem ficar para os municípios. Esse reflexo já é sentido hoje, quando um servidor público municipal recebe em média R$ 28 mil por ano, enquanto servidores estaduais recebem em média R$ 54 mil por ano e servidores federais R$ 85 mil por ano, o que demonstra a desproporcionalidade dentro do serviço público nas três esferas”, revela.

Para a Presidente do SEC-BG, Orildes Maria Lottici, o trabalho de esclarecimento da população é fundamental, assim como a busca por representantes reais do movimento trabalhador. “O papel dos servidores públicos é de extrema importância para a sociedade funcionar. O trabalhador de forma geral precisa entender o que está acontecendo em nosso país. Mas isso precisa ser feito a partir de posicionamentos verídicos e de representantes que de fato falem para o trabalhador e entendam as verdadeiras necessidades de quem faz o país andar. Mais do que isso, precisamos pensar em representações mais expressivas e fieis em nosso parlamento”, sugere Orildes.